30.9.09

Êêêêê... lá em casa

Bom dia, pessoal!!

Aqui é a Ka com mais um post para vcs... e sim, o tópico já diz tudo, vamos com alguns dos homens mais sexys, bonitos, charmoso e por aí vai.

Johnny Depp
Bom, não tem nem o que falar dele... tá com quase 50 anos nas costa e continua bonitão, aiaiai yukito!! Quem me dera se existisse um irmão gemeo dele... .

Rodrigo Santoro
Olha, tem gente que diz que não gosta dele, que preferia ele na época de Malhação (que, por sinal, foi uma das melhores épocas, pq pelo menos tinha historia), mas eu ainda digo que é a coisa mais katchuta, cuti-cuti que eu já vi.

Takeshi Kaneshiro
Poucos devem saber quem ele é, mas eu tenho certeza que quem assistiu o Clã das Adagas Voadoras ou joga Onimusha sabe. Ele é lindo, minha gente!! Fora que é um ator muito bom e é um dos meu preferidos.

Tom Cruise
Agora, quem disser o contrário, eu bato! Já viu coisa mais fofa, bonita, sexy... tudo isso junto num homem só? Ok, ele tá meio bitolado e tals, mas só esse sorrizinho salva o dia aiaiai, yukito *suspira*.

Rodrigo Lombardi
Como diz o Casseta e Planeta, é o tipo de charme másculo perfeito para novelas... bota másculo nisso... não acho ele bonito, mas acho ele charmoso, daqueles que chama a atenção no primeiro instante que vc olha.

Thiago Fragoso
Quem disse que é só na terra do Tio Sam e na terra do olho puxado que tem beldades? É pq vcs não viram Thiago Fragoso! Sim, minha gente, ele parece um anjinho caido do céu...putz, se tiver mais aí em cima, pode mandar!!

Heath Ledger
Esse sim foi uma grande perda; era um bom ator, um bom pai, bonito e estava a caminho duma carreira brilhante... infelizmente veio a falecer. Enfim, virou um anjinho que vai fazer a alegria do céu.

Alexander Skarsgard
Sim, é uma verdade inegável que na Suécia o "material" é bom. Tbm é pouco conhecido, mas para aqueles que assistem True Blood, esse é o vampiro Eric Northman. Aiaiai yukito *suspira*, além de ser bonito, é muito simpatico além de ser charmoso, fala a verdade.

Bom, por enquanto é só, minha gente.

Bjos da KA

24.9.09

Como era bom...

Bom dia, pessoal!!

Eu sei, faz tempo que eu não apareço por aqui, mas minhas ganas de escrever voltaram!! weeeeeee...

O texto é meio extenso, mas é bem pensado nos dias de hj... sabe, aquela coisa de velho do como era bom se...(eu to ficando velha, isso é uma verdade), mas a gente tem que para para refletir nas coisas.

Lembro-me de quando era pequena, e que sempre ouvia historias sobre vários bichos, monstros, demonios, anjos e feiticeiros. Coisas estranhas que acontecem aqui e alí, milagres, assombrações, princesas e castelos... coisas vans para mim que nunca conheci a tal felicidade dos contos de fadas (acredito eu que quase ninguém tenha).

O que as pessoas precisam entender é que, contos de fadas não há fadas; elas aparecem sim, mas como uma forma de vida e não uma salvação eterna. Um “feliz para sempre” dos contos nada mais é do que uma frase, afinal, nunca se soube o que acontece com a Branca de Neve depois que seu principe a “salva” do sono da morte e a leva para seu castelo.

Uma vez, li uma adaptação da Rapunzel: toda a historia com os legumes, a torre, a trança... mas era um feiticeiro, um principe e uma familia diferente. O que me chamou a atenção foi que, o feiticeiro (sim, era homem) havia apenas feito uma brincadeira com os pais da Rapunzel – quem leu ou ouviu em algum lugar, deve se lembrar dos desejos da mulher grávida pelos legumes do jardim vizinho - , eles acreditaram e tentaram esconde-la por sete anos, porém, o feiticeiro a encontrou e a raptou. Na historia diz que, por dez anos, os dois ficaram juntos. Até que, num belo dia, chega o principe que fica interessado pela garota, e descobre que, havia muito tempo, um casal tinha reclamado de um bruxo que raptou sua filha. Logicamente, ele conta para a Rapunzel que ela era essa criança e que seus pais ainda estavam vivos e que, por esses dez anos, o feiticeiro mentiu para ela.

A garota, ficou triste e, quando a noite caiu, perguntou ao feiticeiro do porque a ter raptado. O feiticeiro não sabia muito bem o porque e não conseguiu explicar para ela. Cortou-lhe a trança e mandou ir embora com o principe na manhã seguinte, quando viesse buscar-la. Quando o dia nasceu, o principe veio, porém os dois se desentenderam e, na raiva que sentia, o feiticeiro o empurrou da janela da torre. Rapunzel viu tudo e tentou socorre-lo, mas também caiu. Desesperado, o feiticeiro clamou pelos espinhos para que amortecessem a queda da garota.

No final, ela descobre que o feiticeiro a amava. Soube, também, que foi uma escolha de seus pais não terem ido atras dela: o feiticeiro nunca deixou que ela usasse a porta da torre porque estava enfeitiçada para quando os pais da garota viessem, pudessem chamar pelo seu nome, então ela estaria livre (o nome era a palavra-chave para quebrar o encanto da porta). A trança era só uma forma para os dois passarem mais tempo juntos (ela não sabia trançar seus cabelos, o feiticeiro fazia isso para ela todas as noites). Ficou sabendo que o feiticeiro a deixou ir porque ele era um demonio (ele já foi um humano), se ela ficasse, provavelmente não a deixaria envelhecer e morrer como uma pessoa comum; a transformaria em um demonio para que pudessem viver juntos e ele se culparia todos os dias por te-la privado de uma vida normal. Lógicamente, ela voltou para a torre, os dois declararam amor que sentiam e viveram felizes para sempre.

Viu a diferença? Muito mais emocionante do que um principe que só a viu uma vez e se apaixonou por ela e vamos ao castelo lá-lá-lá.

Há muito mais coisas nessa historia, somente coloquei o mais importante dela. Fora outras versões que eu li e vi e que são muito melhores do que as adaptações dos irmãos Grimm (não desmerecendo, mas tem muita coisa que eles deixaram passar). Sabe o porque? Essas sim são historia que ficam em sua mente com significados. Por exemplo: a madrasta da Branca de Neve que tinha lascas de vidro do espelho mágico e as colocava no rei, para que somente seus pensamentos e olhos estivessem voltados para ela; ou então da Chapeuzinho Vermelho, que comeu e bebeu da carne de sua mãe, pois não sabia que o lobo estava disfarçado e sua mãe morta etc etc. Muitas dessas historias ainda refletem nosso cotidiano, porém foram reduzidas a animações da Disney por serem “violentas demais para crianças”. Eu gosto dos desenhos, porém ficaram sem significado algum. Perderam aquela coisa de “cuidado, se você fizer isso, vai acontecer isso” e adquiriram o “seja uma princesa e fique presa na torre” ou “seja um principe e mate um dragão”.

Esses dias, encontrei o livro do Pequeno Principe e comecei a ler (re-ler na verdade, você precisa ler duas vezes esse livro, uma quando criança e outra quando adulto). Uma parte me chamou a atenção: no livro, Antoine de Saint-Exupéry fala que nós adultos perdemos aquele pensamento do todo e passamos a nos preocupar com coisas superficiais. Por exemplo; quando criança, fez ele um desenho de uma jibóia digerindo um elefante. Para todos era um chapéu. Quando fez o segundo desenho, ele fez o que estava dentro da jibóia, mas ninguem entendeu o que era e mandaram ele esquecer essas coisas de jibóias e elefantes. Quando o Pequeno Principe chega e pede para que ele desenhe um carneiro (ele já era adulto quando isso aconteceu), ele re-faz esse desenho da jibóia, mas o garoto olha para ele e diz “Não! Não! Eu não quero um elefante numa jibóia. A jibóia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno onde eu moro. Preciso é dum carneiro. Desenha-me um carneiro”.

Nós perdemos aquela coisa de ver o mundo de uma forma geral, assim como a criança, e passamos a nos preocupar com coisas superficiais, como dinheiro. Não que o dinheiro não seja importante, mas ele preenche nossos pensamentos 24 horas por dia. As vezes esquecemos que vivemos, que precisamos comer, que temos uma familia que precisa da gente... perdemos o significado da “torre”e do “dragão” e não sabemos distinguir uma jibóia digerindo um elefante de um chapéu.

Começamos a pensar diferente e isso, as vezes, é mau. Começamos a ver o que é bom para nossas crianças, mas de um ponto de vista nosso. Esquecemos que fomos crianças, esquecemos como pensavamos e como viamos tudo. Então, educamos as crianças para verem esse ponto de vista nosso e, o mesmo discurso “há sempre coisas mais importantes do que brincar” é dito todas as vezes por milhares de pessoas.

Então, eu digo: não há mal algum em se divertir como uma criança. Não há mal algum em ter responsabilidades de um adulto. O mal está está quando nós não pensamos no significado de tudo na nossa vida e perdemos as coisas boas por causa de outras superficiais. Não devemos permanecer eternamente crianças, temos responsabilidades quando crescemos, mas não devemos ser sempre adultos, há outras coisas a se pensar.

A felicidade dos contos de fadas não existe, mas o significado delas sim. Se eu fosse você, não ficava somente com os desenhos da Disney. Leia, mesmo que você já cresceu ou não tenha filhos. Vale a lição.


bjos da KA